"... e ela fingia-se de chateada, enquanto ele a picava com sorrisos malandros e gracinhas de menino pequenino. Embora não conseguisse fingir, ela dava o seu melhor, tentando forçar o ar sério que se desvanecia com o riso que se tentava formar nos lábios. Encostava a testa nas costas nuas dela, enquanto a sentia dar aquele seu risinho tímido tão característico. Abraçou-a, uma última vez, e libertou-a (…)
Viu-a chegar, mais uma vez, de mão dada com ele. Forçava o sorriso e mandava uma piada para o ar fazendo com que ela se risse imenso. Meu deus, como ele adorava aquele riso que lhe provocava tanta dor. Agora tudo doía, mas o que lhe doía mais era a alma. Ali sentado no banco de jardim, bebia a sua cerveja e tentava distrair-se falando sobre assuntos que não lhe interessavam e que não parecia fazer sentido na sua cabeça. Só conseguia pensar nela e o que faria se, ao menos, estivesse no lugar dele. Mas ele perdeu-a, infantilmente, mas perdeu. Massacrava-se por não lhe ter mostrado o quão ela era importante para ele. Agora vivia condenado a vê-la ser feliz, longe dele. Se ele ao menos soubesse o quão infeliz ela seria…”
Viu-a chegar, mais uma vez, de mão dada com ele. Forçava o sorriso e mandava uma piada para o ar fazendo com que ela se risse imenso. Meu deus, como ele adorava aquele riso que lhe provocava tanta dor. Agora tudo doía, mas o que lhe doía mais era a alma. Ali sentado no banco de jardim, bebia a sua cerveja e tentava distrair-se falando sobre assuntos que não lhe interessavam e que não parecia fazer sentido na sua cabeça. Só conseguia pensar nela e o que faria se, ao menos, estivesse no lugar dele. Mas ele perdeu-a, infantilmente, mas perdeu. Massacrava-se por não lhe ter mostrado o quão ela era importante para ele. Agora vivia condenado a vê-la ser feliz, longe dele. Se ele ao menos soubesse o quão infeliz ela seria…”
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